segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Em plenária, PV confirma "independência" no segundo turno

                                                          marina silva
                                                                                                                                 ex candidata
                                  que mais cresceu ( teve uma boa quantidade de votos) na eleição

Marina Silva fez elogios a Dilma e Serra, mas se negou a abrir seu voto
O Partido Verde (PV) decidiu neste domingo, durante plenária realizada em São Paulo, manter uma postura de independência no segundo turno da eleição presidencial.
No evento, a senadora e candidata do PV à Presidência, Marina Silva, leu uma carta aberta endereçada a Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), na qual faz elogios a ambos e se coloca como "mediadora" entre a sociedade e os partidos que disputarão a Presidência.
"Estou me dirigindo a duas pessoas dignas (...), desde a luta contra a ditadura até a efetividade dos governos de que participaram", afirmou a senadora, que terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com quase 20 milhões de votos. "Somos um veículo de comunicação de ambos com os eleitores. Mantemo-nos na condição de mediadores para contribuir para que este processo alcance melhores resultados", disse Marina.
Em sua carta, a senadora também critica o que define como "dualidade destrutiva" entre PT e PSDB. "Essas duas forças que nasceram inovadoras são hoje os fiadores desse conservadorismo renitente. É a armadilha em que ambos caem e para a qual levam o país."
A questão da religiosidade, que está no centro dos debates do segundo turno, também marca presença na carta aberta de Marina. Ela disse que as pessoas não podem ter seu voto diminuído devido à religião, e que a sua candidatura representava a diversidade.
"Procurei respeitar a fé que professo sem fazer dela uma arma eleitoral", diz a senadora, que congrega na Igreja Assembleia de Deus. "Voto secreto"
Em entrevista coletiva, Marina se negou a revelar em quem votará. "O voto é secreto, e para manter a minha independência no processo político, vou reservar esse direito de eleitora", afirmou Marina.
Marina também se recusou a dizer se será candidata a presidente em 2014 e descartou ter "ansiedade" para concorrer a outros cargos. "A política não deve ser feita sempre de caso pensado", afirmou a senadora, que descartou assumir um ministério no futuro governo.
Marina Silva disse ainda que não considera a sua saída do Senado, depois de 16 anos, uma "perda". A ex-candidata disse ser uma "militante do partido e uma militante da sociedade", que acredita na relação com os "núcleos vivos da sociedade".


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