que mais cresceu ( teve uma boa quantidade de votos) na eleição
Marina Silva fez elogios a Dilma e Serra, mas se negou a abrir seu voto
O  Partido Verde (PV) decidiu neste domingo, durante plenária realizada em  São Paulo, manter uma postura de independência no segundo turno da  eleição presidencial.
No evento, a senadora e candidata do PV à  Presidência, Marina Silva, leu uma carta aberta endereçada a Dilma  Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), na qual faz elogios a ambos e se  coloca como "mediadora" entre a sociedade e os partidos que disputarão a  Presidência.
"Estou me dirigindo a duas pessoas dignas (...),  desde a luta contra a ditadura até a efetividade dos governos de que  participaram", afirmou a senadora, que terminou o primeiro turno em  terceiro lugar, com quase 20 milhões de votos. "Somos um veículo de  comunicação de ambos com os eleitores. Mantemo-nos na condição de  mediadores para contribuir para que este processo alcance melhores  resultados", disse Marina.
Em sua carta, a senadora também critica  o que define como "dualidade destrutiva" entre PT e PSDB. "Essas duas  forças que nasceram inovadoras são hoje os fiadores desse  conservadorismo renitente. É a armadilha em que ambos caem e para a qual  levam o país."
A questão da religiosidade, que está no centro dos  debates do segundo turno, também marca presença na carta aberta de  Marina. Ela disse que as pessoas não podem ter seu voto diminuído devido  à religião, e que a sua candidatura representava a diversidade.
"Procurei  respeitar a fé que professo sem fazer dela uma arma eleitoral", diz a  senadora, que congrega na Igreja Assembleia de Deus. "Voto secreto"
Em  entrevista coletiva, Marina se negou a revelar em quem votará. "O voto é  secreto, e para manter a minha independência no processo político, vou  reservar esse direito de eleitora", afirmou Marina.
Marina também  se recusou a dizer se será candidata a presidente em 2014 e descartou  ter "ansiedade" para concorrer a outros cargos. "A política não deve ser  feita sempre de caso pensado", afirmou a senadora, que descartou  assumir um ministério no futuro governo.
Marina Silva disse ainda  que não considera a sua saída do Senado, depois de 16 anos, uma "perda".  A ex-candidata disse ser uma "militante do partido e uma militante da  sociedade", que acredita na relação com os "núcleos vivos da sociedade".
                                              blog maico silva 
Nenhum comentário:
Postar um comentário